O que é feito de...: #1 Adriano, o "Imperador"
- Pressão Alta
- 27 de jan. de 2021
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Atualizado: 29 de jan. de 2021

Desde 2019, o ex avançado da canarinha é o novo diretor de vendas da Adidas no país. Com 37 anos, com o futebol e as polémicas deixadas para trás, Imperador vive assim uma nova experiência na sua vida. É visto como alguém carismático e com impacto mediático no Brasil, sendo, por isso, capaz de atrair parcerias e influenciar o consumo da marca num país que se sabe que é dominado pela Nike, com sucessos como o “Joga Bonito".
UMA CARREIRA DE IDAS E VOLTAS
Da Vila Cruzeiro nasceu um dos avançados mais temidos no início do século XXI. De seu nome Adriano Leite Ribeiro, conhecido no futebol como Adriano ou Imperador, iniciou-se pelas camadas jovens do Flamengo, tendo sido no ano 2000 integrado no plantel sénior. Destacava-se dos demais pela sua capacidade física e pelo forte remate e era uma ameaça aos guarda redes. Na sua carreira, marcou 205 golos em 421 jogos, um impressionante registo para qualquer avançado. Em 2001, ingressa no Inter de Milão, experiência que não foi bem sucedida, sendo emprestado à Fiorentina. Passa ainda pelo Parma, onde se destaca e é novamente contratado pelos nerazurri. Vive dos seus melhores tempos em Itália com a conquista de 4 scudettos, 2 Taças de Itália e 3 Supertaças de Itália. Em 2008, começou a perder a confiança do técnico Roberto Mancini devido à sua condição física deficitária pela ingestão de álcool. Imperador assumiu que se encontrava deprimido após a morte do seu pai e refugiava-se num estilo de vida desapropriado para a alta competição. Assim, foi cedido na primeira metade da época ao São Paulo onde marcou 17 golos em 28 jogos. Na segunda metade da temporada, regressa a Itália mas sem o compromisso que se exigia com faltas injustificadas a treinos e regressa ao Brasil, especulando-se sobre o seu desaparecimento e até da sua morte. Em 2009, o jogador presta declarações quanto às suas motivações no futebol e afirma que vai parar durante uns meses. Os italianos partem, então, para uma rescisão amigável com o avançado e este retorna ao seu país de origem pelo clube que o viu crescer, o Flamengo. 34 golos em 48 jogos, números que fizeram crer os dirigentes da AS Roma que o avançado ainda mantinha as suas qualidades intactas, avançando para a sua contratação por 3 épocas. No entanto, ao final da primeira época, foi assinada a rescisão devido aos problemas fora das 4 linhas e ao fraco rendimento apresentado. O jogador volta novamente ao Brasil e alinha pelo Corinthians e Atlético Paranaense, com maus registos e joga uma época nos EUA, pelo Miami United.
Autor: David Pedreirinho
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